Pela primeira vez, Paraíso Verde faz oferecimento no programa Espia Só da EPTV Sul de Minas
A empresa é conhecida não só pela venda das suas variedades de abacates, mas também pelo azeite de abacate, utilizado em comidas e cosméticos
Uma fazenda de abacate que transforma frutas que não são vendidas para os mercados brasileiros em azeite. É com esse propósito que a Paraíso Verde, empresa localizada em São Sebastião do Paraíso (MG), mostra seu trabalho ao público, anunciando pela primeira vez nos intervalos do Espia Só, um programa de entretenimento da EPTV Sul de Minas, apresentado por Déborah Morato. A marca também já teve participação nos programas Globo Rural, Mais Caminhos, Mais Você e Bem-Estar.
A Paraíso Verde conta com as soluções de negócios do Grupo EP para fortalecer sua presença em todo o país, principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, onde as fazendas estão concentradas, e se conectar de uma forma autêntica com o público. O oferecimento de televisão é uma das muitas formas das marcas parceiras do grupo expandirem suas vendas e envolver os consumidores. Com isso, José Carlos Gonçalves, engenheiro agrônomo e fundador da marca, viu a necessidade de investir em marketing audiovisual e em um plano de comunicação para os próximos anos, tendo a oportunidade de impactar um público grande e diversificado.
Junia Maria Gonçalves, empresária e filha de José Carlos, comenta sobre dar esse passo que possibilita o aumento da visibilidade da empresa e da fidelização do público. "A gente tem sentido a curiosidade do público em saber como é a vida na fazenda, como é a plantação do abacate e todo esse processo. E tem muita coisa pela frente, porque o abacate tem nos proporcionado e nos levado a caminhos inimagináveis. Para quem não está acostumado com a vida no campo, cada passo que a gente dá é uma descoberta diferente, então para nós é um prazer muito grande poder proporcionar essa experiência para todo mundo", diz.
Há mais de três décadas, a empresa familiar é pioneira na produção de azeite de abacate no Brasil e, anualmente, são colhidas mais de 3 mil toneladas de abacates. Carlos Alberto Gonçalves, engenheiro agrônomo, sócio da Paraíso Verde e filho de José Carlos, destaca que, atualmente, são desenvolvidos três tipos de azeite à base da fruta do abacate. "A gente faz o azeite extra virgem, um azeite de qualidade muito boa, que é o que vai para a garrafinha. O segundo é o azeite que vai para os cosméticos, para a indústria farmacêutica. E o último é o azeite lampante, que é um azeite que vem do abacate que ia ser processado, mas passou do ponto e começou a apodrecer, e com ele produzimos sabonetes", diz.
Carlos Alberto também ressalta que a partir do momento em que o azeite é extraído do fruto é transformado em cremes hidratantes de alto potencial nutritivo, tornando-se um poderoso aliado na prevenção do envelhecimento da pele, além de hidratá-la e protegê-la. "Apesar de ser um azeite lampante, para uso tópico, ele é altamente regenerador do colágeno da pele. Ele tem um desempenho muito bom na pele humana", diz.
Confira: Tipos de produto da Paraíso Verde
Além dos benefícios do abacate no dia a dia dos consumidores, José Carlos Gonçalves conta que um dos pilares da Paraíso Verde é a sustentabilidade, contribuindo para a redução do impacto ambiental em todas as etapas da produção, desde o cultivo até a distribuição final dos produtos. "Nós aproveitamos a lenha da poda do abacate e do café e toda a água das chuvas e, com isso, geramos a nossa própria energia. Hoje somos independentes, auto suficientes, em geração de energia. Nosso sistema de produção, seja na agricultura ou na indústria, é um processo limpo, é um processo de carbono neutro, e isso vai ajudar muito a combater as mudanças climáticas. Eu sempre tive uma filosofia: produzir e preservar. Eu tive sempre a terra e a natureza como aliadas e não como provedores de recursos para nós utilizarmos", explica.
A origem da Paraíso Verde
O nome da empresa, Paraíso Verde, foi inspirado em uma cidade do interior de Minas Gerais chamada São Sebastião do Paraíso. Sua conexão e atuação na área agropecuária simboliza o compromisso da marca perante a natureza. Ao colocar a sustentabilidade no centro de suas operações, ela não apenas promove um produto de alta qualidade e pureza, mas também contribui para a saúde do planeta e o bem-estar da população.
Confira: História da Paraíso Verde
No ano de 1978, José Carlos Gonçalves comprou a primeira fazenda na cidade de Cajuru, no interior de São Paulo, onde cuidava de vacas leiteiras e uma pequena extensão de plantio de café. Passado um tempo, o empresário optou por diminuir o gado de leite, aumentar o gado de corte e expandir a lavoura de café, pois cuidar da área era uma atividade que o dava muito prazer.
A partir da década de 80, ele também começou a plantar abacate, uma lavra que prosperou de formas inimagináveis há 40 anos e hoje é um mercado de sucesso na indústria alimentícia e de cosméticos. "Essa paixão pela agronomia acho que está no sangue, ela mistura a crença no futuro, o cego presente e a vontade de contribuir muito com o mundo melhor. Quando eu comecei a cultivar abacate me chamaram de louco, mas eu acreditava. Foi um trabalho árduo, muitas viagens, muitas pesquisas, muitos estudos, muitas conversas, muitos erros, acertos, mas finalmente depois de 5, 6 anos nós achamos o processo adequado. Agora tudo é feito com muito cuidado, com muita programação, com muito amor, com muito carinho, para que a gente tenha um produto final de primeira qualidade", diz José Carlos.
A jornada da empresa também passou por gerações na família Gonçalves, tendo como sócio o próprio filho, Carlos Alberto Gonçalves, que conta como entrou nessa aventura: "Ele viajava bastante e eu naturalmente comecei a viajar com ele. E a família inteira aqui junto, né? Além do meu pai e da minha mãe, tem eu, tem a Júnia, tem o Guilherme, meu irmão, cada um com as suas responsabilidades".
Confira: Origem do nome da Paraíso Verde
Carlos ainda explica de onde surgiu a ideia da produção do azeite, além da venda dos abacates para os mercados brasileiros. "Numa produção comercial de abacate, que vai para todos os mercados, a gente chega a perder de 20% a 25% da safra por não ter as características visuais desejadas. Se você pegar um abacatinho que tem alguns defeitos, um abacate miúdo, com a casca machucada e queimadura de sol, são características que não servem mais para mercado de fruta in natura, porque ninguém quer comprar esse abacate. Mas, quando você parte a polpa dele, você vai ver que ele está perfeito. Então, dá para a gente aproveitar na indústria de extração de azeite. A gente ficou sabendo que estavam extraindo o azeite lá na Nova Zelândia. Estavam fazendo um azeite de altíssima qualidade. E a gente se inspirou nisso", diz.
Confira: Início da produção de azeite
Em sua primeira fazenda, José Carlos também possui uma capela, construída em 1937, segundo ele, e que hoje simboliza um lugar de sossego e de recompensa pelo trabalho árduo de muitos anos. "Ela estava abandonada, cheia de cupim e morcego. Inclusive a imagem do bom Jesus estava totalmente quebrada. Uma coisa muito interessante é que os querubins foram esculpidos em cedros e nós os pintamos com as cores do trabalho de nossa família. O da esquerda, vermelho, é a cor do café maduro.O da direita é verde, a cor do abacate que nós produzimos. Então, a capela simboliza uma devoção e um conto ao trabalho também", completa.
Continue acompanhando o BREAK:
SXSW: confira os principais insights da maior feira de tecnologia e inovação do mundo