Grupo EP marca presença no Web Summit Rio 2025
Rio se transforma em palco para ideias inovadoras e transformadoras durante maior encontro de tecnologia e futuro da América Latina, e a gerente de inteligência de mercado e mídias digitais do Grupo EP, Larissa Gonzalez marca presença
O Grupo EP esteve presente no Web Summit Rio 2025, um dos maiores eventos focado em tecnologia e inovação. O evento aconteceu entre os dias 27 e 30 de abril, no Rio de Janeiro (RJ) e reuniu mais de 34.000 pessoas e quase 1.400 startups. O Web Summit Rio é o local onde a comunidade global de tecnologia se reúne para se conectar e aprender. Larissa Gonzalez, gerente de inteligência de mercado e mídias digitais do Grupo EP, esteve presente em mais uma edição do Web Summit.

Entre os destaques do Web Summit Rio, uma das discussões foi sobre os próximos capítulos da TV aberta no Brasil. Em um cenário dominado por plataformas móveis, redes sociais e serviços de streaming disputando nossa atenção, o cenário da comunicação nunca esteve tão competitivo. Diante disso, surge a pergunta: qual é o espaço da TV tradicional nesse novo jogo? E mais importante, qual caminho ela precisa trilhar para continuar relevante?
Larissa Gonzalez destaca: "Foi sobre essa pergunta que gerou uma das conversas mais provocadoras que acompanhei no Web Summit Rio: "The fight for eyeballs: whats next for broadcasting?", com Amauri Soares, Diretor dos Estúdios Globo, da TV Globo e de Relações com Afiliadas, em um bate-papo com Daniel Catalão, da RTP (Portugal)".

Confira os tópicos que Larissa destaca:
- TV 3.0
Entre os muitos insights que surgiram, um destaque foi para a chegada da TV 3.0, que passou a ser chamada de Digital Television+ (DTV+). A DTV+ é a próxima geração da televisão aberta no Brasil, que traz avanços tecnológicos significativos para transformar a experiência do telespectador. Ela combina qualidade de imagem e som com interatividade, como comentar e reagir em tempo real com quem está longe, personalização e publicidade segmentada por região, perfil demográfico, gênero e identidade, aproximando a TV tradicional do que hoje se encontra em plataformas digitais e de streaming.
- Como fazer o streaming crescer sem enfraquecer e tirar público da TV aberta
Esse é o desafio de muitos grupos de mídia que estão presentes nas duas plataformas. O objetivo é aproveitar o potencial do digital sem perder audiência e relevância na TV tradicional, e a solução está em integrar as plataformas de forma complementar, aproveitando o apelo emocional da TV tradicional enquanto se explora a personalização oferecida pelo digital. Em vez de competir, TV e streaming devem coexistir, com conteúdos pensados para dialogar entre si. Assim, é possível ampliar o alcance, manter a relevância da TV e conquistar novas audiências no digital, equilibrando também os desafios de audiência e monetização.
Em meio a tanta transformação, a TV aberta segue apostando na força das narrativas capazes de emocionar e reunir diferentes públicos.
- Redes sociais, engajamento e o desafio de medir audiência
Outro tema forte abordado na conversa foi o impacto das redes sociais na relação entre os veículos de comunicação e o público. Amauri destacou que, mesmo com a multiplicidade de plataformas, a TV Globo continua sendo a principal fonte de conteúdos que mobilizam as conversas no Brasil, sejam nos bastidores das novelas, nas transmissões esportivas ou nos reality shows como o Big Brother Brasil.
- O conteúdo brasileiro como ponte para o mundo
Amauri destacou o papel da Globo como uma das maiores exportadoras de conteúdo audiovisual do mundo. Contando histórias brasileiras que emocionam o público e as audiências internacionais.
"É um desafio muito grande, porque a competição é cada vez maior, mas isso nos mobiliza muito: criar histórias brasileiras que continuem emocionando os angolanos, os portugueses, mas também os uruguaios, os russos, os turcos, como a gente tem feito há 60 anos".
Essa capacidade de exportar narrativas nacionais cumpre não só um papel comercial, mas também cultural, aproximando outros países da realidade, da cultura e das emoções brasileiras.
- Jogo de janelas: estratégia para múltiplas plataformas
Para evitar que diferentes plataformas da Globo disputem audiência entre si, o grupo adota o "jogo de janelas": uma estratégia que consiste em mapear cuidadosamente o ciclo de vida de cada conteúdo e definindo em qual canal cada conteúdo deve estrear e como ele pode circular depois.
Algumas produções são pensadas para serem exclusivas do Globoplay, enquanto outras ganham espaço em diferentes canais pagos ou chegam, no tempo certo, à TV aberta.
Essa abordagem permite que o grupo potencialize ao máximo o alcance de suas produções, sem diluir o valor de nenhuma das janelas e, ao mesmo tempo, oferece ao público diferentes formas de acesso ao mesmo conteúdo, em tempos e formatos distintos, sem gerar competição interna.
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