De mídia para mídia: publicitários respondem perguntas sobre importância, desafios e curiosidades da profissão
Os profissionais conversaram sobre as motivações e desafios do dia a dia
Comemoração e integração. No Dia do Profissional de Mídia, o BREAK colocou mídias da região de abrangência do Grupo EP para elaborar questões e oferecer respostas entre si, em uma dinâmica que evidencia a pluralidade de pensamentos. Confira as interações entre Arthur Bine, da Couchê Publi, de São José do Rio Pardo (SP); Laiz Araújo, da Visualize Comunicação, de Guaxupé (MG); Natalia Bravo, da Ideatore Comunicação, de Ribeirão Preto (SP); e Rita Cruz, profissional de mídia da Versão BR, em Ribeirão Preto (SP).
Laiz Araújo: Qual o maior desafio de um profissional de mídia que atua no interior do estado?
Arthur Bine: Um mídia no interior sente dificuldade em trabalhar com marcas de pequeno e médio porte, onde os valores de veiculações são de fato, um alto investimento. Mesmo transparecendo os resultados, utilizar estes recursos é um grande desafio.

Rita Cruz: O que mais te motiva nesse mercado?
Laiz Araújo: Eu gosto muito de trabalhar nesse mercado, fico muito feliz com um case de sucesso, com os clientes que alcançam os resultados esperados, me sinto realizada. E, preciso confessar aqui algo até meio infantil, mas que garanto que todo profissional de publicidade concorda: dá uma alegria danada ver uma campanha nossa na rua, uma campanha que a gente planejou.
Natalia Bravo: Como avalia e seleciona os veículos de comunicação mais adequados para atingir o público-alvo de uma campanha publicitária?
Rita Cruz: A partir da determinação clara dos objetivos de mídia, são escolhidos os meios que performam melhor e, para isso, analisamos os indicadores de cada veículo de forma técnica. É importante também testar novos meios e veículos caso a caso para dinamizar resultados.

Arthur Bine: Com o aumento do uso de redes sociais, qual é sua maior dificuldade em trabalhar com outras mídias junto ao cliente?
Natalia Bravo: Não encaro como sendo dificuldade e sim como novas oportunidades. Acredito que não temos a mesma força e credibilidade em trabalhar somente com redes sociais quanto temos em mídia offline, por isso digo que são oportunidades, pois a integração das duas mídias é sempre um ótimo caminho.
Rita Cruz: Quais os maiores desafios que você enfrenta como profissional de mídia hoje?
Laiz Araújo: Respondo essa pergunta como uma mídia que atua principalmente no interior de Minas Gerais. Para nós, o maior desafio é a falta de dados específicos da nossa região, uma vez que a maioria das pesquisas de mercados e meios são baseados em dados gerados em grandes centros.

Nathalia Bravo: Com o aumento das plataformas de streaming, você tem sentido alguma dificuldade de atingir o público mais jovem?
Rita Cruz: O público jovem consome diversos meios e o streaming representa uma fatia crescente do consumo de mídia em diversas faixas etárias. O importante é se manter ativo em todos os canais respeitando a linguagem e o momento ideal para que a mensagem seja recebida com relevância para esse público. O maior desafio na verdade não é a representatividade de um meio específico, mas conseguir alcançar o público-alvo sendo pertinente e assertivo.
Arthur Bine: Como você mensura resultados em mídias como TV ou Rádio?
Natalia Bravo: Hoje conto muito com a parceria das emissoras nessa ajuda dos resultados. Com os dados de impactos que tivemos na campanha, consigo mensurar os resultados que tivemos.

Confira a primeira parte da reportagem:
Profissionais de Mídia investem em comunicação diversificada para atrair o público